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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Baixo movimento das lojas Abercrombie se reflete em queda no faturamento da empresa

ThinkStock
Resultados, que vão de acordo com o das concorrentes, faz loja frear expansão fora dos EUA

O chefe da Abercrombie & Fitch, Mike Jeffries, está com problemas. O resultado apresentado no último trimestre é apenas o exemplo mais recente. A Abercrombie arrecadou US$ 11,4 milhões, US$ 0,14 por ação. Uma queda em comparação com os US$ 17,1 milhões (US$ 0,20/ação) de um ano atrás. Os números foram inferiores à previsão de Wall Street, de US$ 0,29 por ação.
Além disso, enquanto analistas acreditavam que as compras fechariam em aproximadamente US$ 1 bilhão, e o resultado foi de US$ 945,7 milhões.
“O segundo trimestre foi mais difícil do que o esperado devido ao menor consumo e ao desaquecimento contínuo no ramo feminino, o que bate com o relatório de outros estabelecimentos”, explica Jeffries. “Nesse contexto, planejamos os números de vendas, estoque e despesas de maneira conservadora para o resto do ano.”
Em outras palavras, a rede de lojas não tem certeza do quanto o cenário ainda pode piorar.
Os comentários de Jeffries de que sua loja passa pelos mesmos problemas de seus competidores não é de todo verdadeiro, pois a American Eagle e a Aeropostale, por exemplo, já haviam afirmado que seus resultados desapontariam. Toda varejista de roupas teen tem concorrido com as empresas emergentes de “fast-fashion”, como Swedish Hennes & Mauritz.
No entanto, a Abercrombie está particularmente em uma posição ruim. Suas coleções não obtiveram êxito entre os adolescentes, apesar das promoções. Enquanto isso, uma agressiva expansão fora dos Estados Unidos está sendo revista, além de a rede estar fechando lojas no país.

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